quarta-feira, 20 de outubro de 2010

É ganhar, mais nada!

Fase crucial para se desenhar a passagem aos oitavos-de-final. Empatar em Lyon e vencer em Lisboa será uma solução interessante. O treinador benfiquista "calou" os jornalistas franceses ao elevar a fasquia ao limite...
Calma! Recomenda a sabedoria popular cautelas e caldos de galinhas por nunca terem feito mal a ninguém.

Interpretando à letra, percebe-se que a prudência aconselha um Benfica menos romântico do que o de Liverpool - em que dominou, intimidou, assustou e... saiu de Anfield a engatinhar, sem força anímica para reagir a expressiva goleada - e mais ousado do que perdeu na Alemanha diante do Schalke, com toda a gente a seguir o jogo na televisão em Portugal e a sentir o incómodo por uma derrota que cheirou a injustiça e podia muito bem ter sido evitada.

É precisamente entre o oitenta de Liverpool e o oito de Gelsenkirchen que mais logo deve posicionar-se a exibição benfiquista, um pouco a fazer recordar a teoria de Trapattoni, quando ele esgrimia com graça e oportunidade aquela imagem metafórica das velocidades e comparava um Fiat 600 a um Ferrari...

É evidente que nesta altura do campeonato, ou seja, no virar de página da fase de grupos, todo o cuidado é pouco, principalmente quando é preciso deitar contas à vida em matéria de pontos.

Quer isto dizer que Jorge Jesus mantém aberta a porta que lhe há-de permitir a entrada no restrito grupo dos dezasseis apurados, e, depois do que se lhe ouviu na projecção do jogo, parece não haver Lyon suficiente para lha fechar.

fonte: ABola

Sem comentários:

Enviar um comentário