Jorge Jesus não vai facilitar na recepção ao Arouca. Mesmo face a um adversário da Liga Orangina, o treinador encarnado vai apostar num onze perto do habitual, aproveitando o desafio da Taça de Portugal para dar ritmo de jogo aos futebolistas mais importantes antes de um período complicado e preenchido.
Maxi Pereira, David Luiz, Fábio Coentrão e Carlos Martins devem ser os únicos jogadores com direito a poupança, já que alinharam pelas selecções. De resto, Jesus tem preparado o desafio com o Arouca ao detalhe, formando um onze no qual não deve abdicar das principais figuras da equipa.
Assim, e se na baliza poderá haver espaço para um dos suplentes de Roberto, mais à frente é praticamente certo que Luisão, Javi García, Aimar, Saviola e Kardec (agora titular face à lesão de Cardozo) vão ser armas para tentar garantir a qualificação.
"Penso que vai colocar em campo a equipa que tem jogado mais vezes, com alterações pontuais, até porque vêm aí jogos difíceis e é importante que a equipa esteja bem", sublinha a O JOGO Jorge Paixão, técnico do Mafra, que conhece bem Jorge Jesus, pois já foi seu jogador. "As rotinas ganham-se a jogar", acrescenta, explicando: "Com a paragem, é importante dar jogo aos que têm sido regularmente utilizados, até porque grande parte chegou mais tarde e é fundamental continuar em competição."
Além dos cinco habituais titulares, Jesus deve dar oportunidade a Luís Filipe (ou Airton), Sidnei, César Peixoto e Salvio, precisamente pela decisão de poupar os jogadores presentes nas selecções, enquanto na esquerda do meio-campo Gaitán e Weldon discutem o lugar. "O jogo com o Arouca é propício para afinar as rotinas, sobretudo ofensivas", refere o treinador do Mafra, apontando o caso específico de Kardec: "Jogando mais minutos, pode ganhar maior ritmo de jogo e maior confiança, sobretudo se marcar."
Jorge Paixão tem a "certeza" que o técnico das águias "está concentrado apenas no Arouca" e realça que "se Jesus desleixasse a preparação deste jogo, podia haver um insucesso que teria repercussões negativas para o futuro", numa altura em que "o trabalho começa a dar frutos".
fonte: ojogo

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