quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Revolução à francesa

É no meio de um barril de pólvora social que o Benfica vai procurar, hoje, dar um passo de gigante rumo à passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Curiosamente os dois treinadores, Jesus e Puel, adotaram um discurso semelhante, referindo ambos que se trata de uma partida “importante”, mas muito longe de ser decisiva.

No lado dos campeões nacionais há duas baixas importantes: Cardozo, que se lesionou na derradeira ronda da Champions, e Ruben Amorim, que tenta recuperar de uma arreliadora tendinite. A ausência de Tacuara leva, uma vez mais, à titularidade de Kardec, um jogador que, curiosamente, marcou o primeiro golo de águia ao peito em solo francês, quando as águias venceram (2-1), em março, o Ol. Marselha.

No entanto, e apesar das “baixas”, nem tudo são más notícias para Jesus. Fábio Coentrão, que regressou tocado da Seleção Nacional, ontem já se treinou sem quaisquer limitações e hoje poderá recuperar o seu habitual lugar, no lado esquerdo da defesa.

Em relação ao onze que bateu o Arouca há mais quatro alterações a registar: Roberto regressa à baliza; Maxi está recuperado e vai alinhar a lateral-direito; David Luiz rende Sidnei no eixo e Carlos Martins volta à direita do losango em detrimento de Salvio. Entre os franceses não é esperada qualquer revolução numa equipa em que o sector mais forte é o ataque. Aqui, a velocidade de Bastos e Lisandro pode provocar estragos...

Contra a tradição

O Benfica já jogou 10 vezes em solo gaulês, 9 das quais contra equipas locais (um dos jogos foi com o Ajax e desempatou uma eliminatória) e o saldo ainda é negativo. No entanto, como Jesus vincou, os campeões nacionais venceram o ano passado no Vélodrome e a história pode repetir-se. “Depois de termos vencido o Marselha, penso que será normal ganhar ao Ol. Lyon”, afirmou.

Sem comentários:

Enviar um comentário